Por mais que tente voar não existem forças. Procuro dentro de mim a vontade de virar este mundo e não a encontro. Este mundo é tão ruim não sabe mostrar o que é verdadeiramente lindo. Então fiz uma escolha, deixar a vida correr a seu ritmo sem interferir, sem fazer coisas sem vontade, disser o que me apetece. Não consigo expressar o que sinto facilmente, são precisas inúmeras palavras, dias, anos. Aprendi que nem tudo na vida é como quero. Superei desafios, venci guerras, superei derrotas, chorei, gritei, sorri, dei gargalhadas,  aprendi a nunca desistir, aprendi a lutar, aprendi a perder, aprendi com os erros mas sei que ainda não aprendi o suficiente para me tornar sábia.

Admiro os sábios pois não erram. Sabem sempre tudo. Tomam as decisões sempre correctas. Tem um vocabulário rico. São experientes . E principalmente não magoam ninguém. As vezes a vida +e que nem uma prisão onde só podemos respirar. As pessoas são tão más, só pensão nas vinganças e em como ser como as outras, não têm criatividade ou estilo próprio. O que ganham em serem assim? Querem sempre o que o próximo tem sem lhe guardar respeito. Pergunto-me onde está a educação? Onde estão os princípios das pessoas? No meio de tantas palavras onde a delicadeza falha muito ou mesmo nem chega a existir. É pena naquilo que as pessoas se estão transformar. Não param para pensar, reflectir. Só fazem mal, mal e mal. Deixem as outras pessoas serem felizes, viver a vida delas em paz. Porque na vida tudo tem um fim. Porque que uns têm demais e outros têm a menos? Pergunto-me isso é justo? Pois para mim não. Já passei pelo mesmo. Tenho vergonha de expressar o que sinto pois as outras pessoas eu nada. É duro acordar sem ninguém ao lado. É triste viver sozinho. Mas o pior disso tudo é saber que estamos completamente abandonados. É saber que viemos ao mundo mas que esses dois seres nos deixaram mal nascemos. É muito mau. Pois  nunca conseguiremos descobrir quem somos de verdade. Mas será que as pessoas sentem necessidade de cuidar das suas “crias” . como pode haver tanta maldade ao ponto de abandonar o seu próprio rebento? Bem eu não sei, mas hei-de descobrir.